segunda-feira, 14 de setembro de 2020
LABIRINTOS DA INTERNET
terça-feira, 8 de setembro de 2020
LIVROS DA MINHA BIBLIOTECA
LIVROS DA MINHA BIBLIOTECA
José Maurício Guimarães
(em homenagem à memória de Arnaldo Xavier)
ROLAND EDIGHOFFER, professor emérito da Universidade de Paris III (Sorbonne nouvelle), dirigiu também o “Institut d'Allemand” de Asnières (Hauts-de-Seine) até sua aposentadoria em 1991. Especialista em Hermetismo e Rosacrucianismo, editou a revista Aries2 (Leyde, Brill) com Antoine Faivre e Pierre Deghaye. Antes de ser professor nas universidades de Paris, foi professor associado de alemão no ensino médio, notadamente no "Lycée Pasteur" em Neuilly-sur-Seine e na também Universidade de Rouen, Centro de Estudos e Pesquisas Austríacos. Roland Edighoffer vive ainda, com 93 anos em Neuilly-sur-Seine. Neste livro, Roland Edighoffer analisa a sociedade ideal segundo Johannes Valentinus Andreae.
Johannes Valentinus Andreae é hoje considerado o autor desses textos surgidos no Século dezessete (os Manifestos). Nascido em 17 de agosto de 1586 e morto em 27 de junho de 1654, Valentinus Andreae foi um teólogo alemão de sólida formação luterana. Assim como Lutero concretizou os ideais de reforma do Cristianismo, Johannes Valentinus Andreae veio propor uma REFORMA da sociedade com bases Cristãs. Andreae foi um membro proeminente do movimento utópico protestante que começou na Alemanha e se espalhou pelo norte da Europa e na Grã-Bretanha sob a orientação de Samuel Hartlib e John Amos Comenius.
Precisamente por se tratar de um romance (de um conto mesmo, à maneira de de Chrétien de Troyes* a Goethe**), as características literárias a a estrutura dos textos rosacrucianos vão além do aspecto estritamente simbólico (alquímico). Regine Frey-Jaun lançou luz sobre esse assunto em 1989, ao considerar a "Festa de Casamento" (Bodas Alquímicas de Christian Rosenkeutzer) como uma parábola (alquímica), um texto literário com estrutura narrativa coerente e “uma intenção específica”. O estudo das ligações entre espiritualidade e criação literária também merece interesse, a fim de entendermos os textos dos chamados “Manifestos” como uma história anônima na qual se reflete uma experiência subjetiva que há séculos contribui para gerar uma dinâmica referente a uma "comunidade simbólica" (a Rosa-Croix), possuidora de um "Canon" (conceito, regra concernente à fé, à disciplina religiosa ou conjunto dos livros considerados de inspiração divina)
O método iniciático está descrito, de forma simbólica, no texto conhecido como “Chymische Hochzeit Christiani Rosencreutz anno 1459” (publicado em 1616, em Estrasburgo). A data 1459 faz parte do título da obra, daí muita confusão sobre as edições serem do século quinze ou do século dezessete. Noutras palavras: é um texto de 1616 contando uma história passada em 1459. Em Inglês, foi editado como “Chymical Wedding of Christian Rosenkreutz, 1459” e em português, “O Casamento ‘quimico’ de Christian Rosencreutz em 1459”. É uma das três obras fundamentais do rosacrucianismo, uma lenda e um fenômeno cultural que permaneceu em moda em toda a Europa naquele período.
O foco desse movimento era a necessidade de educação e o incentivo às ciências como chave para a prosperidade das nações (estados nacionais, na época). Mas, como muitos movimentos da Renascença, as ideais científicas eram frequentemente veiculadas pelo viés do hermetismo, do ocultismo e mediante conceitos neoplatônicos. As ameaças e acusações de heresia, impostas por rígidas autoridades religiosas (protestantes e católicas), e o clima intelectual reinante forçaram esses ativistas a se esconderem atrás de sociedades secretas fictícias e escreverem anonimamente suas ideias, enquanto reivindicavam acesso à "sabedoria ancestral secreta" (sabedoria que eles mesmos sabiam estar inacessível). O mesmo se deu, evidentemente, no campo da maçonaria – e essa pode ser a chave que os estudiosos da maçonaria perderam ao tentar estuda-la.
O “Chymische Hochzeit Christiani Rosencreutz anno 1459” foi editado em 1616, em Estrasburgo. Sua autoria permaneceu anônima até meados dos anos 1900, mas hoje é sabidamente atribuída a Johann Valentin Andreae. O “Casamento” é descrito como o terceiro dos manifestos originais da misteriosa "Fraternidade da Rosa Cruz" (os rosacruzes), embora seja marcadamente diferente do “Fama Fraternitatis” e do “Confessio Fraternitatis”, tanto no estilo com no assunto. Nenhum estudante sério do método de simbolismo rosacruciano ou maçônico conseguirá ir muito longe em seus estudos sem uma leitura crítica desses três documentos.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
A PERGUNTA DO MAÇOM
A PERGUNTA DO MAÇOM
José Maurício Guimarães
Vou contar uma história que servirá como ponto de partida para
nossas reflexões.
Pouco antes
de morrer, no leito do hospital onde estava internada, Gertrude Stein de
repente abriu os olhos e disse:
“Qual é a
resposta?”
Um de seus
amigos que lhe faziam companhia aproximou-se e disse:
“Mais
Gertrude..., se você não disser qual é a pergunta, como vamos lhe dizer qual é
a resposta?”
Gertrude
Stein arregalou os olhos e retrucou:
Então, qual
é a pergunta?
************
A Maçonaria nas Lojas, nas Potências e principalmente na internet está cheia de respostas. Temos respostas e professores para tudo.
Deixamos de ser uma Ordem de homens em busca da verdade para sermos um ringue
(uma rinha de galos) onde curiosos se digladiam na defesa de minúsculas “certezas”
ou na defesa de cargos e posições.
Apesar de todos os esforços, ainda não alcançamos nossas pretensões,
pois não sabemos ao certo o que estamos buscando. Não sabemos QUAL É A PERGUNTA.
Proliferam-se os Ritos, as Ordens, os paramentos, as cores e os
aventais, os colares e os chapéus. Mas não sabemos QUAL É A PERGUNTA.
É premissa ou axioma de que o homem só encontra algo se souber o
que está procurando.
Diz o velho ditado: “quem tem boca vai a Roma”, ou seja: para
encontrar o caminho que leva a Roma, você tem que PERGUNTAR: “onde está Roma? Como faço para chegar até lá? Onde é Roma?”
– seja no sentido literal e arcaico (quando viajantes andavam pelas estradas
perguntando aos transeuntes e em cada estalagem), seja no sentido moderno: quem
quiser ir a Roma hoje, terá que PERGUNTAR nas agências de turismo ou nas
empresas de transporte sobre o preço e as datas das partidas aéreas ou marítimas.
Um turista que não sabe QUAL É A PERGUNTA sobre a viagem que quer fazer, não
chegará a lugar nenhum. Digo mais: para bem chegar a Roma, é importante
pergunta-se antes: “o que é
Roma?”
Voltemos nossa atenção para 2.400 anos atrás; ouçamos o que disse
Platão no Diálogo “Górgias”:
“É
vergonhoso que, estando na situação em que evidentemente estamos, tenhamos a
pretensão de crer que somos algo – nós que nunca temos certeza, nem opinião
permanente acerca das mesmas coisas e questões; e o que é pior: não temos certeza
nem opiniões a respeito de questões de suma importância”.
Todos nós, em sendo bons buscadores, já lemos ao menos uma das
obras de Platão; sabemos, portanto, que o personagem central dos Diálogos de
Platão é Sócrates, filósofo ateniense que viveu de 469 a.C. – 399 a. C.
Sócrates não tinha respostas prontas, pois afirmava só saber que nada sabia. Seu método consistia na investigação (pesquisa filosófica)
mediante diálogos (contato e discussão entre dois ou mais indivíduos). Nesses
diálogos, os participantes alcançavam, por si mesmo, um nível de reflexão e descoberta dos próprios
valores (ou “verdades”). O método socrático partia de perguntas simples com o objetivo de revelar, primeiramente, as contradições
na forma usual de pensar; em seguida, com perguntas mais
aprofundadas, os participantes eram levados a pensar POR SI MESMO e alcançarem valores fundamentais (metafísicos) e, eventualmente, o
autoconhecimento.
Para terminar, uma anedota que ilustra bem uma outra questão: o
conhecimento diante da consciência da nossa própria ignorância.
Diante de
um grupo seleto de alunos, Sócrates proclamou:
– Só sei
que nada sei.
– Mas
Sócrates, objetou um discípulo, se você não
sabe nada, como sabe que nada sabe?
Ao que
Sócrates respondeu tranquilamente:
– Minha
mulher me disse...
quarta-feira, 19 de agosto de 2020
20 DE AGOSTO: O DIA QUE NÃO É
20 DE AGOSTO: O DIA QUE NÃO É
José Maurício Guimarães
Há mais de 15 anos venho
publicando este mesmo artigo sobre o DIA DO MAÇOM. A pergunta inicial seria: “por
que celebram o dia 20 de agosto como “dia do maçom”?
Essa extravagante
comemoração em 20 de agosto foi adotada a partir de um equívoco cometido por José Maria da Silva Paranhos que
interpretou mal as datas ao desconsiderar a relação entre o calendário oficial
e o cômputo dos dias adotado pela Maçonaria. A patusca desordem teria parado
nessa “cronologia” se infundadas decisões não viessem somar-se às já
anteriormente existentes.
Antes porém, vejamos o que diz a história recente sobre o "Dia Internacional do
Maçom" instituído em data de 22 de fevereiro de 1994.
Por ocasião da Reunião
Anual dos Grão-mestres das Grandes Lojas da América do Norte, realizada nos
dias 20, 21 e 22 de fevereiro do ano de 1994, o Grão-Mestre da Grande
Loja Regular de Portugal, Irmão Fernando Paes Coelho Teixeira, sugeriu que no
dia 22 de fevereiro fosse comemorado o Dia Internacional do Maçom em homenagem
à data de nascimento de George Washington. Conta-nos o Irmão Pedro Juk que,
naquela ocasião, na presença das Grande Loja Unida da
Inglaterra, Grande Loja Nacional Francesa, das Filipinas, GL Regular da Grécia, de
Portugal, Grande Oriente do Brasil, Grande Oriente da Itália, etc. “houve a concordância de que ficasse
estabelecido, a partir daí o Dia Internacional do Maçon em 22 de fevereiro
homenageando assim o Irmão George Washington, fato que seria então comemorado
por todas as Obediências Regulares”. Isso aconteceu, portanto, 26 anos atrás e,
não obstante, ainda nos mantemos turrões celebrando o 20 de agosto.
Mas de onde veio essa ideia? Há 15 anos eu demonstro o porquê, apesar de os simplórios me acusarem de “querer mudar a data” ou de me preocupar com “irrelevâncias”. Nem uma coisa nem outra: não quero mudar nada, eu sou um mero estudioso; quanto a irrelevâncias, quem não as cultiva? Portanto, para não perder o antigo hábito, aqui vai, de novo e pela décima-sexta vez a demonstração de que 2+2 somam 4.
SOBRE OS CALENDÁRIOS: No século dezenove a Maçonaria adotava oficialmente o ano
da Verdadeira Luz - Anno Lucis ou Year of Light - conforme a crença de que o mundo fora
criado em 4000 a.C. ou que nesta auspiciosa data a Luz Verdadeira teria sido
conferida a Adão. No século dezenove, nossos Irmãos contavam os meses e dias de
acordo com o calendário “da natureza”, começando o ano em Nissan, mês que marca
o início da primavera no hemisfério norte e outono no sul. No calendário judaico, os meses podem
ter 29, 30 ou 31 dias dependendo da lua nova. Por isso as festas são móveis: Korban Pesach, Shavuot, Rosh Hashanah, Yom Kippur, Hanukkah, etc. e, pela mesma tradição, a Páscoa católica é celebrada no primeiro domingo seguinte à primeira
lua cheia eclesiástica que ocorre no dia do equinócio de primavera ou o
seguinte a ele; o Corpus Christi vem
60 dias depois da Páscoa e assim por
diante.
SOBRE AS DATAS: Entre os dias 17 de junho e 25 de outubro de 1822 foram
realizadas dezenove sessões no Grande Oriente Brazílico (assim era o nome, com z). Entre elas, a do VIGÉSIMO DIA DO 6º MÊS DA VERDADEIRA LUZ DE
5822, ou seja – no dia 9 de setembro de 1822. O sexto mês, a contar de Nissan, é Elul, na passagem de
agosto para setembro. Já o ano 5822 é a soma de 4000 Anno Lucis ao ano civil
1822. Nessa célebre sessão de 9 de setembro de 1822 (vigésimo dia do 6º mês da verdadeira luz de 5822) os Irmãos, sem
terem tomado conhecimento do que acontecera em São Paulo dois dias antes (7 de
setembro), atenderam à moção do Irmão Joaquim Gonçalves Ledo (Primeiro
Vigilante empunhando o primeiro o malhete na ausência do Grão-Mestre José
Bonifácio de Andrada e Silva) e proclamaram, em Loja, a Independência cuja legalização iriam submeter e atribuir
a D. Pedro. Naquele tempo, a distância entre o Ipiranga (São Paulo) e o Rio de
Janeiro era de aproximadamente 7 a 9 dias a cavalo da raça quarto de milha.
Mas, as notícias vinham nos lombos de simples mulas! Podemos dizer, portanto,
que a proclamação da Independência foi intelectualmente articulada dentro do
Grande Oriente Brazílico. Mas, o vibrante discurso do Irmão Gonçalves Ledo,
fazendo sentir a necessidade da Independência, aconteceu no dia 9 de setembro. O grito já havia sido
dado. Ledo e os demais Irmãos só tomaram conhecimento disso mais tarde. SOBRE A
CARTA: Conta-nos o padre Belchior, em carta de 1896, que no dia 7 de
setembro de 1822, o Príncipe D. Pedro mandou-o ler em voz alta as cartas
trazidas de Portugal. Ali mesmo, às margens do Ipiranga, tremendo de raiva, D.
Pedro arrancou das mãos do padre os papéis e, amarrotando-os, pisou-os sobre a
relva. “D. Pedro – diz textualmente a
carta - caminhou alguns passos,
silenciosamente, acompanhado por mim, Cordeiro, Bregaro e outros, em direção
aos nossos animais, que se achavam à beira da estrada. De repente estacou-se,
já no meio da estrada, dizendo-me: - Padre Belchior, eles o querem, terão a sua
conta. As Cortes me perseguem, chamam-me, com desprezo, de rapazinho e
brasileiro. Pois verão agora o quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão
quebradas as nossas relações: nada mais quero do governo português e proclamo o
Brasil para sempre separado de Portugal! E arrancando do chapéu o laço azul e
branco, decretado pelas Cortes, como símbolo na nação portuguesa, atirou ao
chão, dizendo: - Laços fora, soldados! Viva a independência, a liberdade, a
separação do Brasil.” E - prossegue o padre Belchior – “galopou, seguido de seu séquito, em direção
a São Paulo (...) mal apeara da besta, D. Pedro ordenou ao seu ajudante de
ordens que fosse às pressas ao ourives Lessa e mandasse fazer um dístico em
ouro, com as palavras “Independência ou Morte”, para ser colocado no braço, por
um laço de fita verde e amarela.” (O G.O.B. tornou público e oficial o Ato
que mostra ser o 7 de setembro correspondente ao 18º dia do VI mês Elul.)
MÁRIO BEHRING DEFINE E UNIFORMIZA AS DATAS: Em Ato de 1922, ano do centenário
da Independência e do Grande Oriente do Brasil, o então Grão-Mestre Geral do
G.O.B., Irmão Mário Behring, visando
dirimir dúvidas sobre a relação das datas do calendário oficial e o cômputo dos
dias adotado pela Maçonaria, definiu os principais eventos do calendário usado
na época da Independência, quando o ano maçônico começou em Nissan, finais de março. Eis alguns
excertos na grafia da época: (...) 5º -
Iniciação do Principe Regente como maçon, na Loja “Commercio e Artes” a 2 de
Agosto de 1822, da E.: V.:, 13 do V mez do anno de 5822, da V.: L.:, donde resultou sua mais intima ligação com a
Independencia, como se verifica do seu manifesto de 6 do mesmo mez; 6º - O
grito de Independencia ou Morte, dado pelo Principe Regente nas margens do
Ypiranga, 7 de Setembro de 1822, da E.: V.:, 18 do VI mez do ano de 5822, da
V.: L.:, e proclamação da Independencia votada nas sessões do Grande Oriente do Brasil a
9 e 12 de setembro do mesmo mez e por editaes do Senado e da Camara do Rio de
Janeiro, de 21 do dicto mez e anno; 7º - Finalmente, a posse do Principe
Regente como Grão Mestre da Maçonaria no Brasil, a proclamação do Imperio e a
aclamação do Principe a Imperador Constitucional do Brasil e seu Defensor
Perpetuo, a 4 de outubro de 1822, da E.: V.:, 14 do VII mez do anno de 5822, da
V.: L.:, e designação do dia 12 do mesmo mez (22-VII-5822) para se tornar
publico e official esse acto”.
CONSUMAÇÃO DO ERRO:
Apesar dessa clareza, o
Irmão Osvaldo Teixeira, da Loja “Acácia Itajaiense” de Santa Catarina
encaminhou, de boa-fé, uma proposta à reunião da Confederação das Grandes Lojas
– realizada em Belém entre os dias 17 e 22 de junho de 1957 – sugerindo o dia
20 de agosto como “Dia do Maçom” por ter sido a data da “proclamação da
independência dentro de um templo maçônico”. Equivocou-se. Mas os presentes à
reunião, talvez desconhecendo o Ato do então Grão-Mestre do G.O.B. – e posterior fundador das Grandes Lojas,
Irmão Mário Behring – aceitaram, na febre do entusiasmo e também de boa-fé,
seguindo a interpretação canhestra de José Maria da Silva Paranhos. Acertaram
quanto ao mês (Nissan = agosto/setembro), mas erraram ‘quadraticamente’ sobre
o vigésimo dia. Num ímpeto de desatenção, esqueceram que Nisan não começa em 1º
de março, e sim no equinócio de outono
entre 20 e 23 de março conforme a lua. Por falta de estudo e bom
assessoramento (como sempre) ficou consagrado o erro de vinte dias pelos
motivos assim demonstrados. Hoje, as potências brasileiras consideram o dia 20
de agosto como “o dia do Maçom”, data que não coincide com os fatos históricos
nem com a tradição maçônica.
Sei que estas
considerações poderão provocar polêmicas intermináveis, mas não é este o meu
propósito. Apesar disso, aceito quaisquer correções que me enviarem com base em
dados históricos e/ou documentos. De fato, só existem dois caminhos a seguir:
1) a coragem e a “modesta altivez” de corrigir o erro e definirmos uma data
coerente para as celebrações do dia do Maçom ou 2) deixar tudo como está. Se a
tradição consagrada nesses últimos 53 anos é mais importante do que a
transmissão da verdade histórica para as futuras gerações, que seja assim.
domingo, 16 de agosto de 2020
SOMBRAS MAÇÔNICAS
segunda-feira, 3 de agosto de 2020
CARTAS IMPONDERÁVEIS DO SEISCENTISMO
sábado, 18 de julho de 2020
DOCUMENTOS PARA MAÇONS
... ou vice-versa, ou versa-vice: um programa qualquer que valorize o estudo e a discussão de como a Potência funciona e/ou deveria funcionar em relação às Lojas e a cada maçom. Esse programa de estudos pode começar agora, mesmo sem reuniões presenciais – os trabalhos ou exposições dessas teses poderiam ser divulgados nos e-mails das Lojas ou em reuniões virtuais.
ALEGORIA INICIÁTICA
ALEGORIA INICIÁTICA José Maurício Guimarães Os artistas representam essas alegorias sem muito rigor com o que acontece nas cerimônias do...

-
POR QUE OS VIGILANTES LEVANTAM e ABAIXAM SUAS COLUNETAS? José Maurício Guimarães Boa pergunta! Por que os Vigilantes levantam e abaixam suas...
-
PROGRESSO OU LIDERANÇA José Maurício Guimarães Líder e liderança não são a mesma coisa: é possível alguém ocupar um cargo “de lideranç...
-
PREZADOS LEITORES: A partir de agora NÃO VOU MAIS ENVIAR MEUS TEXTOS POR E-MAIL. Isso não significa que deixarei de escrever ou compartilh...